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1.
Rev. bras. clín. ter ; 25(2): 63-70, mar. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-252904

ABSTRACT

A prescriçäo segura e eficaz de antidepressivos exige o estabelecimento de um histórico cuidadoso e detalhado do paciente, assim como um grande conhecimento sobre as diferentes espécies de medicamentos disponíveis e os tipos de sintomas aos quais melhor se aplicam. Os antidepressivos utilizados, atualmente, no Brasil, apresentam uma eficácia similar. No entanto, os antidepressivos tricíclicos (ADTs) produzem efeitos colaterais clinicamente relevantes. Os inibidores da recaptaçäo da serotonina (ISRSs) e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) näo demonstraram efeitos colaterais típicos daqueles encontrados nos ADTs. Apesar disso, estas drogas produziram efeitos colaterais centrais e periféricos clinicamente relevantes em mais de 40 por cento dos pacientes. Os últimos antidepressivos säo descritos como tendo seus benefícios terapêuticos através de uma açäo simultânea sobre mais do que um sistema neurotransmissor. Estes agentes incluem mirtazapina, venlafexina e nefazodone. Este têm demonstrado uma menor taxa de efeitos colaterais, quando comparados com os antidepressivos citados acima. Procuramos, em uma breve revisäo, tornar mais fácil para o clínico, que acompanha seu paciente com terapia antidepressiva, reconhecer os efeitos adversos destas drogas. O reconhecimento destes efeitos aumentará os benefícios da terapia antidepressiva, uma vez que o médico poderá escolher a droga que melhor se adpte às particularidades de cada paciente.


Subject(s)
Humans , Antidepressive Agents, Tricyclic/adverse effects , Antidepressive Agents, Tricyclic/therapeutic use , Depression/drug therapy , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/adverse effects , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/therapeutic use , Monoamine Oxidase Inhibitors/adverse effects , Monoamine Oxidase Inhibitors/therapeutic use , Norepinephrine/adverse effects , Norepinephrine/therapeutic use , Receptors, Adrenergic
2.
J. bras. psiquiatr ; 48(2): 71-4, fev. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-238785

ABSTRACT

Com o objetivo de se determinar a prevalência de distúrbios orgânicos em pacientes deprimidos, observar qual o tipo de distúrbio orgânico mais freqüente e verificar o início do episódio depressivo em relaçäo ao aparecimento da doença orgânica realizou-se um estudo prospectivo, transversal de uma amostra de 45 pacientes que freqüentaram o Ambulatório de Distúrbios Afetivos do Hospital Universitário de Santa Maria - Unidade Psiquiátrica, durante o período de janeiro/96 a janeiro/97. O critério de inclusäo destes pacientes na pesquisa foi o diagnóstico de Episódio Depresivo Maior, feito através do DSM-IV. Os pacientes foram entrevistados individualmente através de um questionário padronizado e pré-codificado e os dados coletados foram submetidos a testes de consistência estatística, segundo o programa da OMS, EPI-INFO 5.0. Dos 45 pacientes entrevistados, 30 (66,7 por cento) eram do sexo feminino, 16 (35,6 por cento) tinham entre 36 e 44 anos, 44 (97,8 por cento) eram da raça branca, 22 (48,9 por cento) eram casados e 12 (26,7 por cento) tinham entre 1 e 5 anos de estudo. Dentre os sinais e sintomas depressivos referidos, os mais freqüentes foram perda de energia/interesse em 91 por cento, alteraçöes no sono em 88,9 por cento, tristeza/choro em 86,7 por cento e pensamentos de morte/suicídio em 80 por cento dos pacientes. Quanto à presença de história familiar de distúrbios psiquiátricos tivemos que 21 (46,7 por cento) pacientes referiram pelo menos um distúrbio, sendo o abuso de álcool (42,8 por cento) o mais citado. Do total de entrevistados, 31 (68,9 por cento) referiram algum acontecimento estressante de vida no mesmo período do episódio depressivo, sendo difuculdades financeiras (16,2 por cento) o mais citado. A prevalência de doenças orgânicas foi de 48,9 por cento, sendo a hipertensäo arterial sistêmica referida por 29 por cento dos pacientes. Sintomas orgânicos foram referidos por 68,9 por cento dos pacientes, sendo a cefaléia (13,75 por cento) o mais prevalente. Referiram ter tido o episódio depressivo após o aparecimento de doença e/ou sintomatologia orgânica 63,2 por cento dos pacientes. Em virtude da elevada prevalência de doenças e sintomas orgânicos em pacientes deprimidos está justificada a investigaçäo de outros diagnósticos, alem da depressäo, que possam interferir com a evoluçäo, sintomatologia e prognóstico da mesma


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Depressive Disorder/diagnosis , Psychophysiologic Disorders/diagnosis , Interviews as Topic , Psychopathology , Surveys and Questionnaires
3.
Inf. psiquiatr ; 17(1): 11-6, jan.-mar. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-228686

ABSTRACT

A adolescência constitui uma fase crítica para a iniciaçäo às drogas. O período de maior risco para a iniciaçäo ao cigarro, álcool ou maconha tem sido antes dos 20 anos e, para outras drogas ilícitas, que näo a cocaína, antes dos 21 anos. Os autores crêem que seja improvável que aqueles que näo experimentaram qualquer dessas substancias ate os 21 anos venham a fazê-lo. Foi realizado um estudo observacional, analítico, de delineamento transversal (prevalência-período) e de base populacional, com processo de amostragem aleatória. Foram entrevistados 1.074 estudantes, das escolas particulares, estudais e municipais da cidade. Através do uso de um questionário auto-aplicável. O estudo mostrou um padräo de uso de múltiplas drogas. Houve forte associaçäo entre o consumo de drogas, sexo masculino (à exceçäo do tabagismo). A droga mais utilizada foi o álcool (37,8 por cento)- tabaco (10,3 por cento), maconha (6,1por cento). A prevalência de tabagismo foi 10,3 por cento e de uso de drogas ilícitas foi de 6,6 por cento, com forte associaçäo com o tabagismo (principalmente para os que já haviam usado cocaína). Frente a esta realidade, é imperioso que sejam realizadas campanhas preventivas de esclarecimento sobre o tema, para que a educaçäo haja com profilaxia primária da uso de drogas entre os adolescentes


Subject(s)
Male , Female , Adolescent , Students , Substance-Related Disorders/epidemiology , Alcoholism/epidemiology , Brazil , Smoking/epidemiology , Illicit Drugs
4.
J. bras. psiquiatr ; 43(6): 333-9, jun. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-154183

ABSTRACT

O antidepressivo moclobemida, da classe das benzamidas, exerce seus efeitos farmacológicos e químicos por inibiçäo predominante da monoaminoxidase A. Seu espectro de atividade antidepressiva é mais amplo e a interaçäo com a tiramina é muito menor que a dos IMAOs clássicos. Dados preliminares sugeriam que a droga apresentava eficácia comparável em regime de administraçäo três ou duas vezes ao dia, sendo a melhor tolerabilidade nesse último regime terapêutico. Em estudo aberto prospectivo e randomizado, compararam-se esses regimes terapêuticos em paciente adultos, dos sexos masculino e feminino, com episódios depressivos maiores de acordo com definiçäo dos DSM-III-R. O protocolo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das intituiçöes, obedeceu as normas da Declaraçäo de Helsinque-Tóquio-Veneza-Hong-Kong com consentimento escrito, após informaçäo, de todos os pacientes participantes. As doses utilizadas foram 300-450mg/dia e a duraçäo do tratamento foi de oito semanas. Os regimes terapêuticos foram: Regime BID: 300 a 450mg/dia em doses individuais, administradas pela manhä e à noite; Regime TID: 450mg em doses divididas, três vezes ao dia. A Escala de Depressäo de Hamilton e a Impressäo Clínica Global para eficácia e tolerabilidade, bem como um questionário para análise do sono foram avaliados pré-tratamento e cinco vezes durante o tratamento de 56 dias. Anamnese e exame físico, eletrocardiograma e exames de laboratório foram feitos antes e depois do tratamento. Os efeitos colaterais adversos foram avaliados em cada visita de evoluçäo (5 visitas) e os pacientes foram instruídos para procurar o serviço em qualquer ocasiäo, caso tivessem qualquer intercorrência. Näo houve qualquer restriçäo da dieta alimentar. Foram incluídos 64 pacientes, ambulatoriais, com idades entre 18 e 63 anos, com média de 38,6. Trinta e quatro pacientes foram incluídos no Regime BID e 30 no Regime TID, sendo que näo houve qualquer diferença demográfica expressiva entre os grupos. A média da soma de escores da Escala de Hamilton antes do tratamento foi de 34,3 ñ 3,6 BID e 34,1 ñ 4,0 no regime TID. A eficácia da moclobemida näo diferiu significativamente no tratamento BID e TID


Subject(s)
Humans , Male , Female , Benzamides/therapeutic use , Depressive Disorder/drug therapy , Benzamides/administration & dosage , Benzamides/adverse effects , Dose-Response Relationship, Drug , Monoamine Oxidase Inhibitors/adverse effects , Sleep Stages/drug effects
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